Comunicado 3

Colegas Economistas,

O processo democrático tem suas virtudes e defeitos

As eleições para os conselhos de classes ampliam e fortalecem as experiências democráticas nessas entidades, à medida que são oferecidos espaços para postura de chapas concorrentes, discussão  dos sucessos e fracassos das gestões e apresentação de propostas factíveis.

Esta é uma das grandes virtudes do processo democrático.

Contudo, fomos consultados por vários economistas sobre a nota “Proposta Inovadora” na coluna Ponto Cem Réis do Jornal Contraponto que trás em destaque:

Cabe-nos informar que as eleições no Sistema COFECON/CORECON são regulamentadas pela  Lei nº 6.537, de 19 de junho de 1978. Portanto, para  mudar o processo tem que se alterar a lei.

Questões  dessa natureza não são deliberadas, infelizmente, em âmbito regional. Elas são propostas e discutidas inicialmente no plenário do Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia (SINCE) realizado a cada dois anos.

Entre os principais objetivos do SINCE destaca-se: examinar e debater questões relativas à atuação e aperfeiçoamento do Sistema COFECON/CORECONs.

Na matéria anexa, retirada do portal do COFECON  sobre o XXIII SINCE realizado nos dias 12, 13 e 14 de setembro de 2012, Belo Horizonte – MG, extraí-se o seguinte

“Feitas as exposições, o coordenador passou para a discussão das sete propostas previamente selecionadas, incluídas em quatro sub temas.

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sub tema Processo e Procedimentos Eleitorais

7 - Realização de eleições diretas para Presidente e Vice-Presidente do COFECON

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Proposta nº 7 com origem no CORECON-MS foi defendida pelo economista Volmir Meneguzzo. A proposta retirada pelo proponente.”

Aliás, o CORECON-PB que esteve XXIII SINCE com quatro representantes, entre eles o seu Presidente e Vice-presidente, além do Presidente do sindicato de Economista, não apresentou nenhuma proposta, conforme consta do documento anexo

A eleição direta é um tema, ao mesmo tempo, desejado e delicado recorrente em quase todos os SINCE. Portanto, não é uma proposta inovadora e nunca prosperou, infelizmente. Parece-nos que é como falar em corda na casa do enforcado.

Mas, se efetivamente os dirigentes do nosso Conselho tivessem interesse numa escolha direta poderiam ter  aprovado, nas plenárias que antecederam esta e o último pleito, sistema de consulta para Presidente e Vice junto com as eleições  para Conselheiro. Os nomes escolhidos seriam homologados na Reunião Plenária de escolha dos dirigentes maiores da entidade. Mesmo assim, nada impede, por força de lei, que qualquer conselheiro que sinta que tem maioria na plenária conteste esse processo e exija o direito de ser candidato.

É importante frisar que não existem registros de que o economista citado na nota tenha tratado deste assunto durante os anos que esteve no CORECON-PB e nos dois anos que exerceu a vice-presidência do Conselho Federal

Portanto, somos favoráveis as eleições direta, mas apresentar tal proposta sem os devidos esclarecimentos e em pleno processo de escolha dos conselheiros regionais para passar a imagem de um inovador, um democrata, consideramos no mínimo equivocada, pra não dizer demagógica.

A Chapa 1 tem propostas factíveis. Acesse https://economistas-pb.webnode.com/

Grato pela atenção

Celso mangueira